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Reuniões do FMI e Banco Mundial terminam com pouca clareza tarifária

Líderes financeiros expressam preocupações sobre as tarifas de Trump e seus impactos na economia global. Enquanto negociações avançam de forma inconclusiva, incertezas envolvendo acordos comerciais continuam a prevalecer.

Líderes financeiros globais visitaram Washington na última semana, buscando esclarecimentos sobre as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, mas retornaram com mais perguntas do que respostas.

Durante as reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, muitos ministros tentaram se encontrar com o secretário do Tesouro, Scott Bessent, sem sucesso. Aqueles que conseguiram reuniões foram orientados a ser pacientes antes do fim da pausa de 90 dias para as tarifas mais altas.

Embora o governo tenha recebido 18 propostas e uma agenda de negociações, nenhum acordo foi alcançado. O ministro da Finanças da Polônia, Andrzej Domanski, destacou a insegurança econômica como prejudicial para todos, contrastando com a visão otimista do governo dos EUA, que acredita em uma dor de curto prazo.

Apenas negociações comerciais com Japão e Coreia do Sul foram substanciais, mas os resultados foram inconclusivos. O FMI ajustou suas previsões de crescimento para a maioria dos países, mas não antecipa recessões, mesmo para os EUA e China, que enfrentam tarifas elevadas.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, expressou esperança em negociações que possam reduzir a incerteza, importante para o crescimento econômico. Entretanto, vários líderes financeiros acreditam que as chances de recessão são maiores do que as estimativas do FMI, refletindo preocupações com a situação global.

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