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Resultados no Brics estão bem consolidados e não deve haver surpresas na reunião de ministros, diz Fazenda

Brasil articula declarações sobre tributação de super-ricos, reforma do FMI e financiamento climático no Brics. O diálogo entre ministérios e bancos centrais destaca a importância da diplomacia brasileira em um cenário global desafiador.

Brasil conclui três declarações políticas no BRICS que serão apresentadas na reunião de ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais amanhã (5), no Rio.

As propostas abordam temas importantes para a diplomacia brasileira:

  • Tributação de super-ricos
  • Reforma da governança do FMI
  • Financiamento climático

Antonio Cottas, subsecretário de finanças internacionais, afirmou que os resultados da presidência brasileira estão bem consolidados, apesar das tensões globais. Ele destacou o orgulho na coordenação entre ministérios e a contribuição do Brasil para a defesa do multilateralismo.

A primeira declaração propõe apoio à taxação de super-ricos, um tema também discutido na ONU. Cottas mencionou que essa iniciativa é uma vitória política para o Brasil.

A segunda declaração foca na reforma do FMI, propondo que o poder de voto seja proporcional à relevância econômica de cada nação. Advoga maior inclusão de gênero e diversidade regional nas lideranças das instituições financeiras.

A terceira declaração trata do financiamento à mudança do clima, que será abordado na Cúpula do Clima em Belém (COP30). Cottas enfatizou a complexidade das negociações, dada a diversidade dos países do Brics.

Ele ressaltou a importância de coordenar as declarações com os bancos centrais e a necessidade de diálogo com a Índia, próxima presidência do grupo.

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