Resultados do 2º trimestre: o que esperar das gigantes da bolsa?
Investidores se preparam para a temporada de balanços com expectativas mistas, enquanto o cenário econômico continua desafiador. Empresas como Vale e Petrobras enfrentam pressões, mas outros setores, como moda e energia, podem apresentar resultados positivos.
Desgaste no 2º trimestre para investidores da bolsa
O segundo trimestre foi desafiador para investidores, com questões como tarifas de Trump, guerra entre Israel e Irã e a polêmica sobre aumento do IOF no Brasil. A temporada de balanços, iniciando em 22 de agosto, revelará como as empresas enfrentaram essas adversidades.
Expectativas de resultados modestos
- Vale (VALE3): Espera-se um EBITDA de R$ 3,2 bilhões (-18% ano a ano) e lucro líquido de R$ 1,4 bilhões (-47%).
- Petrobras (PETR3; PETR4): A oscilação do petróleo e a produção em queda devem resultar em resultados neutros.
- Suzano (SUZB3): Projeção de lucro de R$ 5 bilhões, revertendo prejuízo do ano anterior.
- Klabin (KLBN11): Resultados moderados, mas com expectativa de alta de EBITDA em 12%.
Impacto da gripe aviária nos frigoríficos
Casos de gripe aviária prejudicam produtores de frango no Brasil. Seara deve ver desaceleração nas receitas, enquanto Minerva (BEEF3) pode se beneficiar da alta no preço do boi.
Indústria em repercussão de tarifas
- WEG (WEGE3): Expectativa de resultados apagados devido a tarifas e valorização do real.
- Embraer (EMBR3): Espera-se um resultado mais positivo com robustez na carteira de pedidos.
Banco do Brasil sem bom desempenho
Banco do Brasil (BBAS3) enfrentou resultados decepcionantes, com lucro líquido projetado para cair 51%.
Setor de energia com recuperação
Geradoras como Eletrobras (ELET3) e Copel (CPLE6) devem ter resultados positivos devido a menor demanda de água e temperaturas elevadas.
Varejo otimista com moda
Marcas como Vivara (VIVA3), C&A (CEAB3) e Lojas Renner (LREN3) devem apresentar crescimento significativo em receita e lucro no segundo trimestre.