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Restrições chinesas à exportação de terras raras afetam a indústria automotiva

As restrições chinesas às exportações de terras raras afetam gravemente a produção da indústria automotiva global, causando paralisias e escassez de componentes essenciais. Enquanto a Europa e os EUA buscam alternativas, a dependência da China se torna cada vez mais evidente.

A indústria automotiva global enfrenta desafios devido às restrições da China às exportações de terras raras, essenciais para a produção de veículos. O país controla mais de 60% da extração e 92% da produção refinada desses metais.

Desde abril, a China exige licença de exportação para materiais cruciais, como ímãs de terras raras. Negociações entre China e Estados Unidos em maio não resultaram na flexibilização esperada, com apenas 25% das licenças aprovas, segundo a Associação Europeia de Fabricantes de Equipamentos Automotivos (CLEPA).

A CLEPA denunciou a opacidade nos processos de licença e impossibilidade de diversificação a curto prazo na Europa, que importa 98% de seus ímãs da China. As restrições já causaram interrupções significativas, fechamento de linhas de produção e tensão crescente entre os fabricantes.

Montadoras como a Mercedes-Benz e a Suzuki foram impactadas, com a Ford paralisando a produção de um de seus modelos por falta de componentes. A indústria eletrônica também enfrenta riscos devido à escassez.

Embora a conversa entre Donald Trump e Xi Jinping indique uma potencial flexibilização no futuro, a resolução rápida do conflito comercial permanece incerta.

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