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Restrição dos EUA transformou a China em potência em chip

Os esforços dos EUA para conter a China na produção de chips estão gerando o efeito oposto, estimulando a inovação tecnológica do país asiático. Com a Huawei e outras empresas avançando rapidamente, a competitividade americana pode ser seriamente ameaçada.

Estados Unidos falham em privar a China de tecnologias avançadas de chip, resultando na produção interna de processadores competitivos. Em apenas 10 anos, empresas chinesas, como a Huawei, foram capazes de desenvolver chips que se aproximam do desempenho dos melhores da Nvidia.

A política de restrição, impulsionada pelo presidente Donald Trump, ganha críticas, principalmente após a exigência de uma licença especial para a exportação do chip H20 da Nvidia. O temor é que ele possa ser usado para armamentos nucleares.

A restrição à Huawei, que teve suas operações severamente limitadas desde 2018, resultou em transformação: a empresa passou de fabricante de celulares a um gigante tecnológico, competindo diretamente com o iPhone, como evidenciado pelo lançamento do novo celular Mate 60.

O presidente da Nvidia, Jensen Huang, destacou que as restrições aumentam a inovação na China, que deve consumir US$ 50 bilhões em chips de inteligência artificial no próximo ano. A SMIC, produtora de chips para a Huawei, se tornou a 3ª maior fabricante do mundo.

A situação dos EUA é preocupante em múltiplos setores como carros elétricos, veículos autônomos e drones, onde a China está liderando. A fuga de cérebros, agravada pelas políticas de Trump, permite que as potências concorrentes se beneficiem da alta qualidade de pesquisa nos EUA.

A iminente pergunta que permanece: quando a China tomará a dianteira tecnológica?

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