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Resistência de Zelenski em ceder Crimeia prejudica negociações de paz com Rússia, diz Trump

Trump critica Zelenski por declarações sobre a Crimeia e defende negociações de paz com a Rússia. Vice-presidente reforça que os EUA podem abandonar as conversas se não houver acordo entre Ucrânia e Moscou.

Trump critica Zelenski por declaração sobre a Crimeia

O presidente dos EUA, Donald Trump, repreendeu o líder ucraniano Volodimir Zelenski nesta quarta-feira (23) após Zelenski afirmar que a Ucrânia não reconhecerá a ocupação russa da Crimeia. Trump chamou a declaração de inflamatória e prejudicial às negociações de paz com a Rússia.

Trump declarou que a Crimeia foi perdida há anos e não é um ponto de negociação: "Essa declaração torna mais difícil resolver esta guerra". Zelenski havia reiterado que a Ucrânia não aceitará o controle russo da península, anexada em 2014, alegando que isso vai contra a Constituição ucraniana.

Trump questionou por que Zelenski não lutou pela Crimeia anteriormente, ao afirmar: "Ele não tem nada do que se gabar!". O ex-presidente sugeriu que Zelenski poderia escolher entre ter paz ou lutar por mais três anos, enquanto aproximadamente 5.000 soldados de ambos os lados estão morrendo semanalmente.

A Rússia controla cerca de 20% do leste da Ucrânia, incluindo a Crimeia. O vice de Trump, J. D. Vance, reforçou a posição dos EUA, afirmando que Washington se retiraria das negociações se Kiev e Moscou não chegassem a um acordo de cessar-fogo. Vance mencionou uma proposta de troca de territórios.

Segundo o Financial Times, Putin teria proposto uma trégua em troca do reconhecimento da posse da Crimeia pelos EUA. Durante sua campanha, Trump prometeu um acordo de paz em 24 horas, mas não obteve concessões.

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