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República Dominicana tenta agilizar entrega de corpos após desabamento de boate

Autoridades dominicanas intensificam esforços para identificar e liberar corpos das vítimas do desabamento da boate Jet Set. Enquanto isso, familiares clamam por respostas em meio à tragédia mais letal do país nos últimos anos.

República Dominicana acelera autópsias e liberação dos corpos das mais de 200 vítimas do desabamento da boate Jet Set em Santo Domingo.

Famílias aguardam do lado de fora do necrotério, abrigadas em seis tendas de medicina legal. O pessoal realiza a identificação das vítimas com megafone e o nome é apresentado em telão.

Até quinta-feira, foram feitas 123 autópsias de 221 corpos recuperados. A tragédia ocorreu em 8 de abril durante show do cantor Rubby Pérez, que está entre os mortos, junto com uma governadora e dois ex-jogadores de beisebol. 189 pessoas foram resgatadas com vida.

Familiares protestam por respostas rápidas. Júlio Alberto Acosta reclama: “Nos entregaram um corpo que não era ela.” O governo pede paciência, mas promete que “ninguém ficará sem identificação”.

O governo agora contratou 12 médicos legistas e prorrogou o luto nacional por mais três dias. Uma comissão de especialistas investiga as causas do desabamento, considerado a pior tragédia recente do país. Seis funerárias disponibilizaram 170 caixões gratuitos.

Remoção de escombros envolve mais de 300 trabalhadores e uso de guindastes e cães para detectar vestígios humanos.

A cidade vizinha de Haina organizou um funeral coletivo para cerca de 20 pessoas. Em Neyba, funerais ocorreram nesta sexta, enquanto uma multidão se despediu de Rubby Pérez no Teatro Nacional de Santo Domingo.

Com informações da AFP

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AFP