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“Remédio vai funcionar”, diz Galípolo sobre taxa de juros

Gabriel Galípolo destaca a importância da comunicação do Banco Central para o sucesso da política monetária em um cenário de incertezas. Ele também menciona a necessidade de cautela nas decisões, considerando a resiliência da renda e a disposição do sistema financeiro para conceder crédito.

Presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirma que a taxa básica de juros está em patamar restritivo. Durante evento no CDPP em São Paulo, mencionou que os efeitos da política monetária aparecerão com o tempo.

Com relação à taxa Selic, em maio, o BC elevou para 14,75% ao ano, o maior nível desde 2006, devido à inflação persistente, que ultrapassou a meta oficial de 3%.

Em abril, o IPCA ficou em 5,53%. Galípolo destacou que o atual cenário é de incertezas, exigindo cautela nas decisões e flexibilidade diante de indicadores variados.

O presidente afirmou que a resiliência da renda, influenciada por políticas públicas, é mais relevante que o nível da taxa de juros para determinar o apetite por crédito.

Apesar disso, o sistema financeiro continua disposto a conceder crédito. Galípolo também abordou mudanças no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), destacando que não deve ser usado como política arrecadatória.

O tributo, segundo ele, deve ser regulatório, mas ainda está em discussão qual seria o patamar ideal. O BC espera definição da reforma do IOF para avaliar impactos nas projeções econômicas.

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