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Relembre: Proibido de ficar em embaixadas, Bolsonaro já dormiu na da Hungria em 2024

Ex-presidente Jair Bolsonaro passa por nova fase de investigações da Polícia Federal e é obrigado a usar tornozeleira eletrônica. Proibição de se aproximar de embaixadas e comunicar-se com diplomatas visa prevenir fuga do país.

Decisão do STF proíbe o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de se aproximar de embaixadas. A medida foi tomada em nova operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (18).

Bolsonaro passou duas noites na embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro de 2024, após ter seu passaporte apreendido na investigação sobre tentativa de golpe de Estado.

Agora, ele terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibido de se comunicar com embaixadores. A PF identificou indícios de que ele poderia tentar fugir do país, mas Bolsonaro negou qualquer intenção de fuga.

No ano passado, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, ele também ficou na embaixada da Hungria após a deflagração da Operação Tempus Veritatis, que resultou na apreensão de seu passaporte.

A operação foi motivada por acordo de colaboração de um ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, expressou apoio ao ex-presidente nas redes sociais durante essa fase.

Horas depois que Bolsonaro saiu da embaixada, o jornal “The New York Times” sugeriu que ele tentava fugir da Justiça. Sua defesa confirmou a estadia, alegando convite e apresentando imagens de segurança.

Em abril de 2024, Moraes considerou que a permanência de Bolsonaro na embaixada não violou medidas cautelares do STF. A Procuradoria-Geral da República também não encontrou indícios de tentativa de asilo.

Bolsonaro é réu no STF, enfrentando acusações de cinco crimes contra a democracia, incluindo tentativa de golpe de Estado. O julgamento está agendado para setembro.

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