Relatório do PIB dos EUA deixa investidor com pouca clareza sobre risco econômico
Incertezas econômicas persistem à medida que tarifas de Trump impactam crescimento. Relatório do PIB revela primeira contração desde 2022, mas analistas veem possibilidades de recuperação.
Relatório sobre a economia dos EUA gera incertezas nos investidores
Nesta quarta-feira (30), os investidores nos EUA enfrentaram incertezas sobre a saúde econômica do país, apesar do novo relatório do PIB.
O primeiro trimestre apresentou a primeira contração econômica desde 2022, alarmando o mercado e pressionando as ações.
Dados do PIB revelaram uma queda anualizada de 0,3%. Aumentos nas importações de 41,3% contribuíram para essa queda, já que empresas tentaram evitar custos elevados devido às tarifas do presidente Donald Trump.
Analistas acreditam que essa tendência poderá ser revertida nos próximos meses.
Matthew Miskin, da John Hancock Investment, destacou a distorção e volatilidade nos dados econômicos, afirmando que o relatório não alivia os temores de uma recessão.
O estrategista Mark Hackett comentou que as informações atuais não oferecem uma visão clara da economia real, gerando frustração para investidores de longo prazo.
No entanto, Larry Werther, da Daiwa Capital Markets, apontou um crescimento de 1,8% nos gastos dos consumidores, indicando que a economia doméstica ainda poderia estar no caminho certo, embora as chances de uma recessão tenham aumentado.
A incerteza em torno das tarifas continua a ser um risco predominante para os mercados, dificultando previsões e modelos, segundo Peter Andersen, da Andersen Capital Management.