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Relatório da ONU conclui que relatórios da ONU não costumam ser lidos

Relatório destaca que a alta produção de reuniões e documentos na ONU não se traduz em leitura efetiva. O secretário-geral propõe reformas para otimizar a criação de relatórios e melhorar sua relevância.

Relatório da ONU revela desafios na eficiência e leitura de documentos.

Na sexta-feira (1), o secretário-geral da ONU, António Guterres, apresentou um relatório da força-tarefa ONU80, que destaca que os relatórios da organização não são amplamente lidos.

Durante 2024, a ONU realizará cerca de 27 mil reuniões envolvendo 240 órgãos, resultando em aproximadamente 1.100 relatórios, um aumento de 20% desde 1990. Guterres afirmou: "O grande número de reuniões e relatórios está levando o sistema –e todos nós– ao limite."

Ele observou que 5% dos documentos são baixados mais de 5.500 vezes, enquanto um em cada cinco relatórios tem menos de 1.000 downloads. E enfatizou que "baixar não significa necessariamente ler."

Guterres, que lançou a força-tarefa em março, mencionou que a ONU enfrenta uma crise de liquidez pelo sétimo ano consecutivo, devido a atrasos nos pagamentos dos 193 Estados-membros.

Entre as sugestões do relatório estão:

  • Redução de reuniões
  • Menos relatórios, mas com qualidade que atenda as diretrizes

Guterres ressaltou que esse assunto demandará novas reflexões para que a ONU busque um caminho mais efetivo e eficiente.

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