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Reino Unido quer investir em drones e programa nuclear para reagir à Rússia

Reino Unido anuncia investimento significativo em defesa para enfrentar novas ameaças globais, com foco em tecnologia militar avançada. A estratégia inclui a expansão das forças armadas e um aumento do orçamento de defesa até 2027.

Reino Unido anuncia reforma na estratégia de defesa visando enfrentar "novas ameaças", incluindo Rússia, ciberataques, ameaças nucleares e drones.

A Revisão Estratégica de Defesa foi encomendada pelo primeiro-ministro Keir Starmer após sua chegada ao poder em julho de 2022.

O governo pretende aumentar os gastos com defesa de 2,3% para 2,5% do PIB até 2027, com meta de 3% na próxima legislatura após 2029.

Starmer destaca a transformação da guerra, citando o conflito na Ucrânia: "Devemos adaptar nossas forças armadas e indústria para liderar essa inovação".

O ministro da Defesa, John Healey, ressalta a importância dos drones e afirma que "quem inovar mais rápido vencerá".

O relatório, elaborado por George Robertson, ex-secretário-geral da Otan, apresenta 62 recomendações para enfrentar a nova era de ameaças.

Entre os planos estão:

  • Aumentar a frota de submarinos nucleares;
  • Destinar 15 bilhões de libras para um novo modelo de ogiva nuclear;
  • Expandir para 100 mil militares;
  • Construir seis novas fábricas de armas no valor de 1,5 bilhão de libras.

O objetivo é um Exército "dez vezes mais letal". O relatório alerta sobre a imprevisibilidade dos eventos globais e a complexidade perigosa que isso representa para o Reino Unido.

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