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Reino Unido deve se preparar para vencer guerras, diz Starmer sobre gasto de US$ 2 bi em fábricas de armas

Reino Unido se prepara para modernizar suas Forças Armadas com investimentos significativos em armamento. O governo destaca a necessidade de fortalecer a indústria militar diante de ameaças globais, como a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Reino Unido se prepara para guerra contra Estados militarmente fortes, afirma o primeiro-ministro Keir Starmer.

O governo planeja construir seis novas fábricas de armas e explosivos com 1,5 bilhão de libras (US$ 2 bilhões). O anúncio ocorre em um contexto de crescimento das tensões militares, especialmente devido à Guerra da Ucrânia e à instabilidade nas relações com os EUA.

Starmer destaca a necessidade de estar pronto para lutar e vencer. Ele menciona a invasão da Ucrânia pela Rússia e a cooperação com Irã e Coreia do Norte como ameaças diretas.

O investimento elevará os gastos com munições para cerca de 6 bilhões de libras, resultando na fabricação de 7.000 armas de longo alcance e gerando 1.800 empregos.

A estratégia busca aumentar a capacidade de produção rapidamente e criar uma base industrial mais forte. O ministro da Defesa, John Healey, ressalta que um Exército forte depende de uma indústria forte.

Em uma entrevista à BBC, Healey descreveu o programa como uma mensagem para Moscou e uma forma de impulsionar a economia britânica.

A Revisão Estratégica de Defesa, que será publicada, abordará as ameaças atuais e os equipamentos necessários para enfrentá-las, apontando a Rússia como um perigo imediato e a China como um desafio complexo.

A intenção do governo é aumentar os gastos com defesa de 2,3% para 2,5% do PIB até 2027 e chegar a 3% após 2029. Além disso, um plano separado de 1 bilhão de libras será destinado à inteligência artificial para decisões no campo de batalha.

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