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Reino Unido corre para fechar um acordo após tarifas de 10% impostas por Trump

O Reino Unido mantém negociações comerciais com os EUA, apesar das tarifas impostas por Trump. O governo britânico busca minimizar os impactos econômicos e está disposto a oferecer concessões para garantir um acordo.

O Reino Unido busca um acordo comercial com os EUA, apesar das novas tarifas de 10% impostas pelo presidente Donald Trump sobre importações britânicas.

Segundo o Washington Post, Londres já se ofereceu para reduzir tarifas sobre carne bovina e peixes americanos. Além disso, o governo do primeiro-ministro Keir Starmer está disposto a diminuir impostos sobre grandes empresas de tecnologia dos EUA.

Funcionários de Downing Street acreditam que a tarifa é um mínimo aceitável e valida a abordagem pragmática de Starmer em relação a Washington. O premier manteve contato regular com Trump, enfatizando as relações históricas entre os países.

Starmer está preparado para fazer grandes concessões para negociar, mesmo enquanto outros países optam por retaliação. O Secretário de Negócios, Jonathan Reynolds, descreveu a decisão de Trump como um “momento muito importante”, alertando que a economia do Reino Unido se sentirá afetada.

Reynolds chamou a tarifa de 10% de “injusta” e destacou o comércio equilibrado entre a Grã-Bretanha e os EUA. Starmer prometeu trabalhar por um “acordo de prosperidade econômica” e manter a calma diante das tarifas, que ameaçam setores-chave como automóveis e farmacêuticos.

A nova taxa é equivalente à que Trump estima que o Reino Unido cobraria das importações americanas. Segundo a Capital Economics, a tarifa pode reduzir o PIB britânico entre 0,01% e 0,06%.

Mesmo com um possível acordo, o Reino Unido ainda enfrentará impactos globais resultantes das políticas comerciais de Trump, como retaliações de outros países, segundo a chanceler do Tesouro, Rachel Reeves.

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