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Reforma eleitoral é adiada no Senado por impasses sobre militares, redes e cotas

Senadores discutem pontos controversos do novo Código Eleitoral, como quarentena para militares e cota de gênero. A votação foi adiada novamente, com pressa para aprovação antes das eleições de 2026.

CCJ do Senado adia votação do novo Código Eleitoral para 9 de julho devido a impasses sobre militares, redes sociais e cotas de gênero.

Ponto principal de discórdia: quarentena de dois anos para militares, juízes, policiais e membros do Ministério Público que desejam concorrer a eleições.

O relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), reduziu de quatro para dois anos, mas a resistência persiste entre senadores.

Moderação de conteúdo: o texto propõe remoção de publicações irregulares, mas é criticado por ser considerado vago e propenso a abusos.

Senadores também reclamaram da ausência do voto impresso na proposta, cuja aprovação pelo Senado requer nova votação na Câmara.

Para ser válido nas eleições de 2026, a reforma precisa ser aprovada até outubro.

Cota de 20% para mulheres: ponto polêmico com oposição do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que argumenta que pode ser contraproducente.

Apesar das críticas, o relatório preserva incentivos à participação feminina e prevê a substituição de homens por mulheres caso metas sejam não atingidas.

Regulamentações adicionais:

  • Proibição de divulgação de conteúdos falsos para afetar eleições.
  • Proibição de perfis anônimos em ataques a candidatos.
  • Multas para plataformas que não obedecerem ordens de remoção.
  • Proibição do uso de mensagens automáticas não solicitadas em larga escala.
  • Alterações nas regras de pesquisas eleitorais exigindo índice de confiança.
  • Permissão para uso de recursos do Fundo Eleitoral para pesquisas fora do período eleitoral.
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