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Reforma do setor elétrico pode reduzir conta de luz em até 16%, diz consultoria

Reforma do setor elétrico promete redução de até 16% nas contas de luz para consumidores cativos, mas impõe aumento de custos de até 12% para a indústria. O governo busca equilibrar os encargos do setor enquanto mantém diálogo com representantes do setor energético.

Proposta de reforma do setor elétrico pelo MME (Ministério de Minas e Energia) pode reduzir tarifas em até 16% para consumidores cativos, enquanto eleva custos para a indústria em até 12%.

A consultoria Volt Robotics destaca que os principais ganhos para pequenos consumidores vêm da redistribuição de custos e encargos, como faturas de usinas nucleares e subsídios para energias renováveis. Atualmente, esses custos totalizam R$ 3,5 bilhões, podendo crescer para R$ 10 bilhões até 2030.

A reforma prevê liberalização do mercado em 2028, permitindo que todos os consumidores escolham seu fornecedor de energia, com economia entre 8% e 12%, dependendo da localização. Preço atual da eletricidade: R$ 240 por MWh; estimativa de preço no mercado livre: R$ 180 a R$ 200 por MWh.

Grandes consumidores, que já atuam no mercado livre, serão os mais prejudicados, já que terão que compartilhar custos e perder benefícios. A indústria expressou contrariedade à proposta, solicitando que o governo atribua a conta da tarifa social ao Tesouro Nacional.

O governo se mostra aberto ao diálogo, com o ministro Alexandre Silveira afirmando que os termos são consenso. Contudo, a medida pode impactar negativamente os consumidores de alta tensão, aumentando seus encargos.

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