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Reforma administrativa pode incluir o 'jabuti' do ajuste fiscal, diz relator

Discussões sobre ajuste fiscal na reforma administrativa geram controvérsas entre Executivo e Congresso. Parlamentares e especialistas reivindicam regulamentações que melhorem a gestão pública e tratem de estabilidade e contratações temporárias.

Jabuti de ajuste fiscal pode ser incluído na reforma administrativa, segundo Pedro Paulo (PSD-RJ), relator do grupo de trabalho (GT).

Medidas para reduzir despesas primárias do governo foram debatidas após discordâncias entre o Executivo e o Congresso sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Possíveis medidas incluem:

  • Desvinculação de benefícios previdenciários ao salário mínimo.
  • Desvinculação de pisos de saúde e educação.

Grupo teve a primeira audiência pública no dia 10 de outubro. Pedro Paulo afirmou: "Se o presidente Hugo Motta pedir um aditivo no contrato para tratar de ajuste fiscal, não vou fugir do tema."

O Ministério da Gestão e Inovação se manifestou contra a inclusão do ajuste fiscal na reforma, alertando sobre possíveis atrasos no diálogo entre os poderes.

O GT, instituído em maio, tem 45 dias para elaborar propostas e já realizou 11 reuniões, prevendo mais 15 até 14 de julho. Também haverá mais duas audiências públicas.

Deputados presentes na audiência se mostraram contrários a medidas que eliminem a estabilidade dos servidores. O GT discutirá:

  • Avaliação de desempenho
  • Supersalários
  • Contratação de servidores temporários

Organizações do terceiro setor participaram e defenderam:

  • Implementação de gestão de desempenho.
  • Regulamentação de contratos temporários.
  • Fim dos supersalários.

Renata Vilhena (República.org) afirmou que a avaliação de desempenho é prevista na Constituição, mas sem regulamentação nacional. Vera Monteiro (Movimento Pessoas à Frente) destacou a necessidade de regulamentar os contratos temporários para assegurar direitos aos servidores.

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