HOME FEEDBACK

Refina Brasil defende revisão de preço de referência do petróleo

Refinadores privados alertam sobre a necessidade urgente de revisão do preço de referência do petróleo pela ANP. Evaristo Pinheiro destaca que a atual discrepância prejudica a competitividade das refinarias em relação à Petrobras.

Refinadores de petróleo no Brasil estão em situação crítica, pedindo revisão do preço de referência do óleo pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O presidente da Refina Brasil, Evaristo Pinheiro, afirmou que os preços atuais são uma “ilusão fiscal”. Ele destaca que:

  • O preço de referência da ANP está entre 5% e 10% abaixo do preço de mercado.
  • Refinarias privadas não conseguem comprar petróleo da Petrobras devido à falta de interesse da estatal em vender no mercado doméstico.
  • A concorrência com a Petrobras é considerada impossível.

Pinheiro alega que uma correção no preço de referência poderia gerar de R$ 12 bilhões a R$ 15 bilhões por ano para a União, alinhando arrecadação ao que o governo deseja com o aumento do IOF.

O preço de referência é crucial para a definição do valor do barril de petróleo bruto e impacta contratos e políticas internas de combustíveis. Para ilustrar, se o tipo Brent estiver cotado a US$ 80, esse valor poderá servir como referência para o Brasil.

Segundo Pinheiro, revisar as distorções na política do setor de petróleo e gás é essencial para criar um mercado competitivo.

O Poder360 buscou o Ministério de Minas e Energia para obter um posicionamento sobre as declarações de Pinheiro, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

Leia mais em poder360