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Redes sociais reagem à operação da PF contra Bolsonaro: 59% apoiam e 41% criticam, aponta Quaest

Operação da PF gera forte repercussão online, evidenciando divisões entre apoiadores e opositores de Bolsonaro. Com mais de 1,3 milhão de menções, a polarização sobre o ex-presidente e as decisões do STF se intensifica nas redes sociais.

Operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro ocorreu em 18 de agosto, gerando ampla repercussão nas redes sociais.

Mais de 1,3 milhão de menções foram registradas, com alcance de 105 milhões de perfis por hora.

A divisão de opiniões é evidente:

  • 59% das postagens apoiaram a operação e pediram investigações.
  • 41% defenderam Bolsonaro, criticando o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes.

Cerca de 10% dos posts pró-Bolsonaro falam em "censura" e "ditadura", questionando o poder do Judiciário sem condenação formal.

A ferramenta Quaest Insider revelou que 32% das mensagens nos grupos digitais da base bolsonarista criticam negativamente o STF, especialmente Moraes. Sugestões de manifestações e paralisações de caminhoneiros começaram a surgir.

Analistas da Quaest afirmam que esse tipo de decisão judicial continua a gerar polarização, acirrando o debate público.

Motivo da operação: Cumprimento de mandados de busca e apreensão, autorizados pelo STF, em endereços ligados a Bolsonaro.

As medidas cautelares incluem:

  • Uso de tornozeleira eletrônica
  • Recolhimento domiciliar das 19h às 7h
  • Proibição de contato com embaixadores
  • Proibição de acesso às redes sociais
  • Proibição de comunicação com o filho Eduardo Bolsonaro

Durante a operação, a PF encontrou US$ 14 mil, um pen drive e uma cópia da ação contra Moraes. O material seguirá para perícia.

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