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Recuperar os empregos industriais de antigamente é sonho fabril de Trump

O renascimento industrial nos EUA enfrenta desafios, com a automação e a mudança de empregos dificultando o retorno aos bons salários do passado. Mesmo com novas propostas, as antigas funções fabris podem não voltar, já que a economia evolui para setores diferentes.

Trumpistas concordam: os EUA precisam de fábricas. O presidente critica como líderes estrangeiros "roubam empregos" americanos.

Peter Navarro, assessor comercial, afirma que tarifas irão "encher todas as fábricas pela metade". Howard Lutnick, secretário de Comércio, propõe um "exército parafuso" para a produção de iPhones.

Politicos relacionam o declínio industrial a problemas sociais, com quase 6 milhões de empregos perdidos só nos anos 2000. Cidades como Pittsburgh e Akron foram afetadas.

Joe Biden também deseja recuperar a manufatura, mas os empregos antigos não retornarão. A produção industrial aumentou, mas com menos trabalhadores, semelhante à agricultura.

Nos anos 1970, quase 25% dos trabalhadores estavam na indústria. Hoje, são menos de 10%, com muitos empregos industriais em áreas de apoio.

China perdeu mais de 20 milhões de empregos fabris entre 2013 e 2023. O FMI considera isso um resultado do desenvolvimento econômico.

Produção americana é superior à de Japão, Alemanha e Coreia do Sul combinados. Mesmo um esforço de "repatriação" de empregos resultaria em modesta recuperação.

Empregos industriais têm salários mais baixos atualmente, e sua sindicalização caiu. Para encontrar empregos similares, são procuradas funções como mecânicos e eletricistas.

Mais de 7 milhões de profissionais em ofícios técnicos ganham salários medianos de US$ 25 (R$ 138) por hora. Embora esses empregos sejam dispersos, podem ser mais atrativos.

Previsões indicam um crescimento de 5% na manutenção e ofícios, enquanto a indústria deve encolher. Empregos em saúde e cuidados pessoais crescem, mas são mal remunerados.

O desafio será melhorar a produtividade nos setores que estão crescendo. O emprego industrial diminui com a prosperidade, mudando o foco da classe trabalhadora americana.

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