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Recuperação de Lula freia e mantém reprovação em patamar recorde, diz Datafolha

A nova pesquisa Datafolha revela que a reprovação de Lula atingiu 40%, refletindo um desgaste significativo devido a escândalos recentes. O levantamento destaca a dificuldade do governo em reverter a percepção pública diante da crise do INSS e outros episódios negativos.

Novas pesquisas do Datafolha revelam que a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou um retrocesso. A reprovação ao presidente subiu para 40%, enquanto 28% o avaliam positivamente, o pior índice de seus três mandatos.

No levantamento anterior, em abril, a reprovação era de 38% e a aprovação, de 29%.

A queda está ligada ao escândalo do INSS, que gerou um impacto direto na percepção pública, especialmente entre eleitores sensíveis à pauta social. O governo tentou atribuir o desvio de verbas à administração de Jair Bolsonaro (PL), mas a fraude continuou até 2024, tornando essa estratégia ineficaz.

A desorganização na resposta do governo, juntamente com a demissão de Carlos Lupi, agravou a crise e desgastou a imagem de Lula, especialmente entre seus apoiadores históricos.

Enquanto a aprovação entre eleitores que recebem até dois salários mínimos subiu de 30% para 32%, entre os com ensino superior, caiu de 31% para 25%.

O percentual de quem considera o governo regular se manteve estável em 31%. O escândalo do INSS não foi o único fator de desgaste; também houve tensões diplomáticas, como o conflito entre Janja da Silva e Xi Jinping, e o recuo no aumento do IOF.

O levantamento foi realizado entre os dias 10 e 11 de junho, com 2.004 entrevistas em 136 municípios, e tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Este resultado serve de alerta ao Palácio do Planalto, indicando que a recuperação da popularidade pode ser vulnerável a crises que afetam promessas centrais, como a proteção aos mais pobres.

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