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Reconstrução está completa, diz CEO de concessionária do aeroporto de Porto Alegre

Obras de prevenção e recuperação do aeroporto de Porto Alegre enfrentam entraves legais e lentidão administrativa. CEO da Fraport Brasil ressalta a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura para evitar novas enchentes.

Mais de um ano após o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, as obras para prevenção de inundações estão lentas, segundo Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil, concessionária do terminal.

A Fraport acompanha as obras e mantém contato com as autoridades. Pal destacou a lentidão das organizações públicas e questões jurídicas relacionadas a moradias ilegais que dificultam as intervenções, especialmente no dique do Sarandi, que está paralisado por decisão judicial.

O aeroporto voltou a operar normalmente em 6 de dezembro, após investimentos de aproximadamente R$ 560 milhões para sua recuperação. Um repasse de R$ 424,7 milhões foi aprovado, com R$ 362 milhões destinados à reconstrução e R$ 62,7 milhões à manutenção das atividades.

A condição do aeroporto, afetado pelas enchentes, elegou um cenário caótico, mas a recuperação está avançando. Apesar disso, Pal mencionou que não há planos de devolver a concessão. A prioridade agora é a superação e a continuidade das operações.

Quanto à prevenção de novas enchentes, Pal ressaltou que o problema de drenagem é um desafio da estrutura urbana da cidade. Faltam medidas de proteção que, se fossem implementadas, teriam evitado a gravidade da situação enfrentada no ano passado.

A Fraport mantém diálogo com o governo do Rio Grande do Sul e acredita que a burocracia e a lentidão nas obras são obstáculos a serem superados.

Pal, que tem ampla experiência em aeroportos, espera que a situação atual seja uma lição para futuras gestões.

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