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Reconstrução da Síria vai custar mais de 10 vezes o PIB do país

Novo governo sírio enfrenta desafios monumentais para reconstruir a economia devastada pela guerra civil. A crise humanitária se agrava com a escassez de alimentos e a necessidade de reabilitar a infraestrutura do país.

A guerra civil da Síria, que durou quase 15 anos, teve um fim inesperado em dezembro, com o grupo HTS assumindo o controle do país após derrubar o regime de Bashar al-Assad.

O novo governo enfrenta um desafio monumental: a reconstrução econômica, estimada entre US$ 250 bilhões e US$ 400 bilhões, podendo levar até 10 anos. Este valor é mais de dez vezes o PIB atual, que é difícil de medir devido à falta de controle de Assad sobre o território.

Mais da metade da população, cerca de 21 milhões de pessoas, foi deslocada. O PIB da Síria caiu 85% de 2011 a 2023, segundo o Banco Mundial. Em 2018, o país foi classificado como pobre e, em 2022, a extrema pobreza atingiu um em cada quatro sírios.

A situação se agravou após o terremoto de 2023, com a libra síria caindo mais de 140% em relação ao dólar e uma inflação perto de 100% ao ano, intensificando a crise e a revolta contra Assad.

Além disso, a produção agrícola, vital para a população, caiu para 25% do que era. O turismo e o petróleo, fontes de moeda forte, ainda enfrentam restrições de acesso.

Possíveis caminhos para a recuperação incluem:

  • Reconstrução de infraestrutura, que requer recursos externos.
  • Retorno de refugiados, trazendo força de trabalho e economias pessoais.
  • Retomada da produção agrícola nas áreas férteis.

O novo governo também deve lidar com as dívidas deixadas pela antiga gestão, incluindo aproximadamente US$ 30 bilhões para o Irã.

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