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‘Recomposição’, ‘equalização’ e ‘correção’: como Haddad resolveu ‘tucanar’ o aumento de impostos

O governo tenta reconfigurar a percepção sobre a carga tributária, argumentando que as medidas propostas beneficiam os mais pobres. A reforma busca manter a arrecadação estável enquanto reduz a taxação para a população de baixa renda.

Título: Reformas Tributárias e a Carga Tributária

Haddad se recusa a admitir que suas medidas implicam em aumento da carga tributária, alegando que são voltadas para os ricos.

Nos últimos anos, o ministro preferiu termos como “recomposição” e “equalização”, apesar da realidade de crescimento na carga tributária, que é a relação entre arrecadação e PIB.

A reforma tributária de 2023 promete não aumentar a carga tributária total, enquanto beneficia os mais pobres através da redução de impostos sobre bens essenciais e a taxação de serviços usados pelos ricos.

O conceito de carga tributária média é introduzido para entender melhor a distribuição do impacto nos tributos. A reforma do Imposto de Renda propõe a isenção para quem ganha até R$ 5 mil, aumentando a carga dos mais ricos, mas sem afetar a arrecadação total.

Embora a arrecadação possa aumentar, a carga média tributária para muitas famílias diminuirá, mesmo que a carga total aumente devido a contribuições de alta renda.

Por fim, o governo expressa preocupações com suas propostas redistributivas sendo rotuladas como aumento de carga tributária. Haddad "tucanou", mas a essência da proposta é sua intenção de redistribuir a carga de maneira mais justa.

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