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Reciprocidade tarifária pode encarecer em US$ 1 bi a importação de máquinas para mineração, diz Ibram

Aumento de impostos sobre equipamentos importados pode afetar a competitividade das mineradoras no Brasil. O setor estima que a medida geraria um custo adicional de US$ 1 bilhão por ano, comprometendo investimentos e produtividade.

Raul Jungmann, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), alertou sobre o risco de reciprocidade que pode encarecer a aquisição de equipamentos de grande porte no Brasil.

Esses equipamentos, como caminhões acima de 100 toneladas, escavadeiras, carregadeiras e moinhos, podem gerar um impacto de US$ 1 bilhão ao ano.

O alerta foi feito durante uma reunião virtual com o presidente interino e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que contou com a presença de mais de 130 executivos de mineradoras que representam mais de 85% da produção mineral do Brasil.

Jungmann destacou que uma sobretaxação de importação de máquinas prejudicaria a competitividade das mineradoras. Ele mencionou que esses itens, muitas vezes produzidos no exterior, são cruciais para a operação eficiente das minas no Brasil.

A sobretaxa poderia gerar efeitos colaterais, como a interrupção de aquisições estratégicas e perda de eficiência em um momento em que o setor busca aumentar produtividade e atrair investimentos.

O Ibram também está organizando uma missão empresarial ao Estados Unidos para abrir canais diretos com o setor privado e representantes do governo e do Parlamento americanos.

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