Reciclagem de massa negra pode gerar US$ 51 bi até 2032
Massa negra de baterias de lítio se torna commodity promissora para o futuro sustentável. Com o aumento da demanda por veículos elétricos, empresas brasileiras buscam tecnologias para reciclagem e recuperação de metais críticos.
Produto revolucionário: Pó metálico preto, chamado de massa negra, derivado da reciclagem de baterias de lítio, contém metais críticos como lítio, cobalto e níquel.
Commodity em ascensão: Desde 2024, a massa negra é regulamentada em bolsas internacionais, com preços entre R$ 20 e R$ 30 por quilo.
Crescimento do mercado: Avaliado em US$ 14,4 bilhões em 2024, deve alcançar US$ 51,7 bilhões até 2032, impulsionado por energias renováveis e veículos elétricos.
Empresas brasileiras: A Energy Source, startup de 2016, foca na mineração urbana transformando produtos pós-consumo em matérias-primas.
- Iniciou com baterias de micromobilidade urbana.
- 40% das baterias coletadas foram descartadas.
- Pivotou em 2021, desenvolvendo tecnologia para recuperar massa negra.
Visão do CEO: David Noronha afirma que a massa negra é um produto novo com potencial para manter materiais em circulação.
Aplicações diversas: Startup desenvolve produtos com metais recuperados, como sulfatos utilizados no agronegócio.
Re-Teck: Recicladora de baterias de lítio da Tesla, atua no Brasil desde 2016, focando na recuperação de baterias de marcas como Nissan e BYD.
Vida útil das baterias: Variam entre 8 e 15 anos; testes são realizados antes do descarte, e células danificadas são recicladas.
Expectativas futuras: Separação de componentes será realizada no Brasil na próxima década, segundo Marcelo Cariolli, da Re-Teck.
Importância da circularidade: Brasil possui reservas de lítio e deve focar na recuperação de baterias para fomentar uma economia sustentável.