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Recém-privatizada, Air India vivia processo de renovação

A tragédia aérea em Ahmedabad representa um desafio significativo para a recém-privatizada Air India, que busca reverter sua reputação após décadas de declínio. O acidente levanta questões sobre a segurança e a capacidade de recuperação da companhia sob a gestão do Grupo Tata.

Acidente de avião em Ahmedabad gerou grande comoção e incerta relação com a Air India, que enfrenta um momento crítico.

A Air India, privatizada em 2022 pelo Grupo Tata após quase 70 anos de controle estatal, tem enfrentado problemas como atrasos frequentes e serviço irregular. A venda ocorreu por US$ 350 milhões, considerada baixa, após tentativas do governo indiano de encontrar um comprador.

O novo proprietário investiu em reformas, como a contratação de Campbell Wilson para gerir a companhia e pedidos recordes de 570 novas aeronaves. Com o número de mortos no acidente desta semana, que incluiu 261 pessoas, a devastação causada é uma das piores em anos recentes.

Wilson manifestou suas condolências e a Air India agora se concentra nas necessidades dos afetados. A privatização tardia e a má gestão financeira foram as principais razões para a queda da companhia, que também enfrentou incidentes fatais anteriores.

Apesar de algumas melhorias, a Air India continua a lutar por uma reputação de segurança e por convencer os passageiros de que pode competir com outras companhias aéreas no mercado indiano, como a IndiGo.

O Grupo Tata estabeleceu 2025 como meta para melhorar o desempenho, enfrentando desafios globais. A fusão com companhias menores também consolidou sua força no mercado, controlando 91% do tráfego doméstico na Índia.

A ascensão da Air India reflete o crescimento econômico do país e as iniciativas do governo Modi, que almeja transformar a Índia em um hub de conexões aéreas internacionais.

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