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Realocação global pode impulsionar fluxo de US$ 26,5 bi para ações brasileiras, diz Santander

A análise do Santander aponta um potencial influxo significativo de investimentos estrangeiros nas ações brasileiras, projetando até US$ 74 bilhões em um cenário mais otimista. Os dados indicam um superávit contínuo de alocação de recursos no mercado de ações da B3 nos últimos meses.

Fluxo de Ações Brasileiras: A necessidade de diversificação além dos EUA pode gerar um fluxo de US$ 26,5 bilhões para ações brasileiras, cerca de R$ 150 bilhões.

Os cálculos são da equipe de estratégia do Santander, liderada por Aline Cardoso, e consideram um cenário modesto, sem custos de transação.

Em 2024, investidores estrangeiros detinham 17,8% das ações dos EUA, equivalente a US$ 16,8 trilhões. O total de capitalização de mercado das ações americanas é de US$ 94 trilhões.

Ao considerar uma realocação de 100 pontos-base, a análise sugere que o Brasil poderia receber US$ 74 bilhões (aproximadamente R$ 422 bilhões) com uma realocação de 280 pontos-base.

Esse valor é significativo quando comparado à capitalização de mercado do IBrX-100, cerca de US$ 710 bilhões (R$ 3,9 trilhões).

A análise baseia-se no fluxo positivo de estrangeiros na B3, que acumula um superávit de R$ 10 bilhões em maio e R$ 20,5 bilhões no ano.

Os investidores estrangeiros acumularam saldo positivo por 18 sessões consecutivas entre abril e maio.

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