Real é a 3ª moeda que mais desvalorizou ante o dólar após tarifaço
A recente desvalorização do real destaca a fragilidade econômica brasileira frente ao contexto da guerra comercial. O aumento das tarifas imposto por Trump gera impactos diretos nos mercados e na produção de empresas norte-americanas.
O real é a 3ª moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar desde que Donald Trump anunciou um pacote de tarifas a 185 países, apresentando uma queda de 5,1%.
Segundo o relatório da Austin Rating, com dados do BC (Banco Central), o real só fica atrás do dinar da Líbia (-13,2%) e do peso colombiano (-5,8%), num ranking de 118 países.
Poucas moedas se valorizaram com a nova política econômica de Trump, como o iene japonês (+2%) e o franco suíço (+3%). O dólar canadense (+0,8%), euro (+0,4%) e dólar de Hong Kong (+0,2%) também tiveram altas.
O dólar fechou a R$ 5,997 em 8 de abril de 2025, apresentando uma alta de 1,5% e chegou a ultrapassar R$ 6,00 durante o dia. A última vez que o dólar superou este valor foi em 21 de janeiro.
Trump deu um ultimato à China para desistir de impor taxas recíprocas de 34%. O governo chinês manteve sua posição, levando a Casa Branca a anunciar tarifas ainda maiores de 104% a partir de 9 de abril.
A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que “Trump não permitirá mais que trabalhadores e empresas norte-americanas sejam roubados”.
A China, embora não seja o maior parceiro comercial dos EUA, está pronta para "lutar até o fim" contra as medidas de Trump.
As novas tarifas dificultam a produção de tecnologia, como os iPhones da Apple, na China devido aos custos elevados.