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Reação de Trump a atos em Los Angeles reforça duplos padrões do presidente

Trump intensifica retórica contra protestos em Los Angeles, mobilizando a Guarda Nacional e ameaçando governadores e manifestantes. As palavras do presidente refletem uma estratégia histórica de deslegitimação de movimentos sociais, evocando estereótipos raciais e buscando confrontos diretos.

Protestos em Los Angeles: O presidente dos EUA, Donald Trump, intensifica a retórica contra manifestantes que protestam contra batidas de imigração.

Trump acionou a Guarda Nacional sem o consentimento do governador Gavin Newsom e mobilizou fuzileiros navais, buscando um confronto ampliado.

Ele ameaçou prender Newsom e pediu prisões em massa, afirmando: "Se eles cuspirem em nós, vamos bater".

Os protestos estão sendo rotulados como insurreição e os manifestantes, em sua maioria negros e latinos, como arruaceiros, seguindo um padrão de escolha de palavras que remete a estereótipos racistas.

Trump já usou termos semelhantes em protestos anteriores, como os antirracistas após a morte de George Floyd, e tende a diferenciar a retórica para seus apoiadores, como no caso dos disturbios de 6 de janeiro.

Ele se distanciou inicialmente dos invasores mas, com o tempo, mudou o tom e chegou a dizer que o evento foi "um dia de amor", perdoando posteriormente 1.500 envolvidos.

Para os manifestantes atuais, Trump afirma: "Não podemos deixar esses criminosos se safarem dessa. Faça a América grande de novo!".

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