Reação ao tarifaço mostra que a China está ‘pronta’ para a guerra comercial; entenda
A intensificação da guerra comercial entre os EUA e a China abre novas oportunidades para Pequim no cenário global. Especialistas avaliam que a resposta chinesa pode fortalecer sua posição econômica e tecnológica na Ásia e além.
EUA x China: quem pode se sair melhor?
O presidente dos EUA, Donald Trump, gerou insegurança nos mercados globais com tarifas comerciais a mais de 180 países.
A China busca manter a confiança em seu crescimento, apresentando uma imagem estável e pacífica. Pequim respondeu duramente às tarifas e se declarou pronta para lutar em "qualquer tipo" de guerra.
Analistas acreditam que a China pode aproveitar a lacuna deixada por Washington. André Roncaglia, diretor-executivo do Brasil no FMI, afirma que as medidas de Trump abrem oportunidades para o comércio exterior da China, fortalecendo seu poder na Ásia.
Roncaglia menciona que agora existem duas regiões polares que atraem negociações globais. Ele vê potencial para a China avançar na área tecnológica, enquanto observa limitações na influência da China no hemisfério Ocidental devido à administração Trump.
A revista The Economist também projeta uma chance para a China. Na capa, traz o boné MAGA com a frase "Faça a China grande de novo". O editorial destaca que os EUA poderiam inadvertidamente ajudar a China a se fortalecer.
Apesar de desafios como deflação e crise imobiliária, a China entra em uma nova era MAGA em uma posição mais forte. O líder Xi Jinping buscou a autossuficiência econômica e tecnológica desde 2012, reduzindo a vulnerabilidade ao controle americano.
Exemplos como o DeepSeek mostram a capacidade inovadora da China, mesmo sob embargos. O texto afirma que Xi tem a oportunidade de expandir a influência da China, especialmente no sul global.