Reação ao tarifaço: Equipes de ministérios levarão a Lula mais de 30 medidas; veja as principais
Governo Brasileiro prepara um plano de contingência com 30 medidas para responder ao tarifaço dos EUA, que pode afetar diversos setores. A proposta inclui linhas de crédito e compras governamentais para mitigar os impactos, com validação prevista para a próxima semana.
BRASÍLIA - Ministérios elaboram mais de trinta medidas em um plano de contingência em resposta ao tarifaço dos EUA ao Brasil.
O plano será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pode incluir:
- Linhas de crédito para setores específicos.
- Compras governamentais de produtos com mercado restrito.
A arrecadação de eventuais respostas ao tarifaço poderá beneficiar setores afetados.
A Petrobras deve ser uma das mais impactadas, mas seu percentual de vendas para os EUA é baixo em comparação a outros mercados.
Outros setores com menores exportações podem depender mais do mercado americano.
Não há planos atuais para um fundo privado para crédito a empresas afetadas pelo tarifaço.
A equipe econômica propõe alternativas antes de considerar a liberação de crédito extraordinário.
Medidas defendidas devem ser críveis e adaptáveis conforme a evolução da situação.
Uma maior fiscalização das remessas de dividendos de multinacionais americanas está em análise, mas não é cogitada oficialmente.
Retaliações contra os EUA podem incluir a quebra de patentes de medicamentos, segundo fontes.
O pedido de adiamento de 90 dias nas tarifas não está em discussão, conforme o vice-presidente Geraldo Alckmin.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) planeja enviar uma comitiva a Washington para discutir o tema.
A interlocução com autoridades americanas está concentrada na Casa Branca, mas avanças nas negociações são incertos.