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Rappi reinveste 100% do lucro para crescer mais e avalia IPO em 2026, diz CEO

Apesar da expectativa de uma oferta pública inicial, o CEO da Rappi ressalta que a empresa não tem pressa e aguarda melhores condições de mercado para concretizar a estreia em Wall Street. Enquanto isso, a companhia continua a crescer e reinvestindo seus lucros, com planos de expansão na América Latina.

A Rappi, unicórnio colombiano, ainda busca sua estreia em Wall Street, com o CEO Simón Borrero afirmando que as condições do mercado podem ser favoráveis até o final de 2026.

Borrero destacou que a empresa tem sido lucrativa por quatro trimestres consecutivos, embora as atuais condições macroeconômicas e a volatilidade tenham dificultado os planos de IPO. Ele afirmou que o aumento das taxas de juros nos EUA e a paralisação de IPOs de tecnologia impactaram toda a indústria.

A expectativa é de que as condições melhores para IPOs voltem em 2024, mas a Rappi permanece cautelosa. A companhia testou o timing de mercado e deve observar o desempenho de novas ofertas antes de decidir.

Enquanto isso, Rappi mantém sua estratégia de expansão na América Latina, sem planos de entrar nos EUA ou Europa no momento. A empresa tem atraído talentos de gigantes como Amazon e DoorDash, reforçando a continuidade do crescimento e inovações, como o serviço de entrega Turbo.

A Rappi também vendeu sua operação de cartões no México por US$ 50 milhões, mantendo uma parceria comercial com o Grupo Financeiro Banorte, reforçando seu compromisso com o setor fintech.

Com relação a melhorias para os rappitenderos, Borrero destacou a necessidade de diálogo com o governo em torno de uma nova reforma trabalhista, que visa beneficiar trabalhadores de plataformas. Ele acredita que a reforma é positiva para o setor, permitindo um ambiente de trabalho flexível e benefícios adequados.

A Rappi continua sua trajetória em busca de estabilidade e oportunidades, reafirmando sua visão de crescimento a longo prazo.

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