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Rali do S&P 500 testa força com balanços de US$ 11 tri das techs

Resultados financeiros das gigantes de tecnologia devem definir o futuro do S&P 500 em meio a expectativas e pressões de mercado. Os investidores aguardam indicadores de saúde financeira e previsões otimistas para sustentar a recente valorização do índice.

O índice S&P 500 enfrenta um teste crucial esta semana, com a divulgação dos balanços das quatro gigantes da tecnologia, que valem US$ 11,3 trilhões.

A temporada de resultados começou sólida, com foco nos balanços da Microsoft e da Meta Platforms na quarta-feira, seguidos pelos resultados da Apple e da Amazon na quinta-feira.

Um desempenho sólido é vital para sustentar o rali do S&P 500. Essas quatro empresas, integrantes das Sete Magníficas, representam 20% do índice. A Meta e a Microsoft estão entre as três principais impulsoras do S&P este ano.

Atualmente, cerca de 82% das empresas do S&P 500 superaram as previsões de lucro, apontando para o melhor trimestre em quatro anos. Isso elevou o índice em cerca de 2% desde o início do ciclo. Contudo, analistas reduziram as estimativas devido à preocupação com tarifas do presidente Donald Trump e seu impacto nos gastos do consumidor.

As Sete Magníficas devem apresentar um crescimento combinado de 16% nos lucros do segundo trimestre em relação ao ano anterior, uma queda em relação à expectativa inicial de 19%. Enquanto isso, o S&P 500 deve mostrar um crescimento anual de lucro de 4,5%.

A pressão aumenta para que as grandes empresas de tecnologia apresentem previsões otimistas para justificar suas avaliações. Anthony Saglimbene afirma que, “eles terão que reafirmar ou até revisar para cima o guidance”.

As ações da Meta subiram cerca de 22% este ano, com investidores exigindo resultados tangíveis - “mostre-me o dinheiro” - ao invés de promessas. As avaliações das Sete Magníficas se recuperaram, mas ainda estão abaixo de seus máximos anteriores.

Atualmente, o grupo está cotado a 28 vezes os lucros projetados, em comparação com o máximo de 34 vezes em dezembro. O S&P 500 é negociado a 22 vezes os lucros.

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