Quem vai aos EUA deve respeitar suas empresas, diz porta-voz
EUA restringem vistos para autoridades estrangeiras em defesa da liberdade de expressão. Medida visa garantir que visitantes respeitem a soberania e os direitos dos cidadãos americanos.
Embaixada dos EUA anuncia restrição de vistos
No dia 28 de maio de 2025, Luke Ortega, porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, afirmou ao Poder360 que a restrição de vistos a autoridades estrangeiras visa defender a liberdade de expressão e as empresas, incluindo redes sociais.
O secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou a medida em seu perfil no X, destacando a importância do compromisso do governo do presidente Trump com o combate à censura.
Ortega explicou que o objetivo é garantir que quem entra no país respeite “a soberania, os direitos dos americanos e das empresas dos EUA”. O porta-voz ressaltou que a restrição é uma medida global, sem foco específico em um país.
A 1ª Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão, é uma das mais amplas, enquanto no Brasil essa liberdade foi reduzida pelo STF em decisões posteriores a 2003.
O secretário de Estado possui a prerrogativa de restringir vistos e a lista de autoridades atingidas não será divulgada publicamente. A comunicação sobre eventuais negativas ou revogações será feita diretamente aos interessados.
Jason Miller, conselheiro de Trump, mencionou o ministro Alexandre Moraes, do STF, como um possível atingido pela restrição.
Rubio já havia indicado que Moraes poderia ser sancionado pela Lei Magnitsky, que bloqueia o acesso a contas bancárias nos EUA, o que requer análise pelo Departamento do Tesouro. A restrição de vistos, por outro lado, depende apenas do Departamento de Estado.