‘Quem não tem culpa no cartório tem que defender a CPMI do INSS’, diz Tabata Amaral
Tabata Amaral defende a criação de uma CPMI do INSS para combater a corrupção, enfatizando a necessidade de responsabilização pública e transparência nas investigações. A parlamentar também destaca sua atuação na educação e sua disposição em apoiar novas lideranças políticas no Brasil.
Tabata Amaral, deputada federal de São Paulo, é uma das parlamentares mais jovens e notáveis do Congresso. Seu nome está sendo cogitado para ser relatora de uma CPMI do INSS, onde defende que as investigações devem ser imparciais, mesmo que envolvam membros do **Centrão**.
Tabata destaca a importância de criar uma CPMI para investigar casos de corrupção, afirmando que a Câmara não deve proteger políticos corruptos e que a opinião pública deve ser ouvida. Ela acredita que eleição deve ser centrada em temas que realmente impactam a vida das pessoas e não em proteger os poderosos.
Ela também declarou que não será candidata ao governo de São Paulo e manifestou apoio ao pré-candidato do PSB, Mácio França.
Sobre a anistia para os envolvidos em eventos de 8 de janeiro, Tabata é categoricamente contra, argumentando que arquitetos de golpes não devem ser perdoados. Ela acredita que a Câmara não pode perdoar crimes políticos, pois isso enfraquece o combate à corrupção.
Tabata tem se destacado em sua atuação na Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE), promovendo melhorias e investimentos no setor educacional e sublinhando a necessidade de um olhar abrangente para os desafios da educação no Brasil.
Apesar das dificuldades no Congresso, Tabata mantém um discurso focado na aprovação de projetos significativos, como a ampliação da licença-paternidade e a criação do Pix Pensão. Ela defende que esses temas são fundamentais e não devem ser ofuscados por questões políticas.
Atingindo a gestão econômica, Tabata critica a recente ineficiência do governo em manter uma direção clara e propõe um debate mais aprofundado sobre a justiça tributária, pedindo uma maior cobrança de impostos dos mais ricos.
Por fim, Tabata faz um apelo por uma regulamentação das redes sociais durante as campanhas eleitorais, para garantir um ambiente competitivo e justo, citando sua experiência em uma campanha marcada por práticas questionáveis.