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Quem foi Sergei Magnitsky, que batiza a lei dos EUA que pode ser usada contra Moraes

o ex-presidente russo Vladimir Putin e outros altos funcionários do governo. A utilização da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes representa uma tensão crescente nas relações entre os EUA e o Brasil em questões de direitos humanos.

Sergei Magnitsky, advogado tributário, expôs uma fraude milionária na Rússia e se tornou símbolo da violação dos direitos humanos.

Após sua prisão, foi torturado e morto, levando à criação da Lei Magnitsky nos EUA.

Na semana passada, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, indicou a possibilidade de utilizar essa lei contra o ministro Alexandre de Moraes do STF.

O governo americano anunciou novas restrições de vistos para autoridades que censurarem cidadãos e empresas de tecnologia.

Magnitsky trabalhava para o Hermitage Capital Management e descobriu irregularidades de transferência fraudulenta de propriedades, resultando em um reembolso indevido de US$ 230 milhões.

Ele foi preso em 2008 e, um ano depois, encontrado morto em sua cela.

Um relatório do Conselho de Direitos Humanos da Rússia confirmou a prisão ilegal e a falta de justiça após sua morte.

A impunidade prevaleceu, e Magnitsky foi considerado culpado postumamente de sonegação fiscal em 2013.

Dezesseis pessoas foram sancionadas sob a lei americana em conexão à sua morte, destacando a motivação política da perseguição.

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