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Quem era Ali Shadmani, comandante iraniano que Israel diz ter matado quatro dias após assumir cargo

General Ali Shadmani foi alvo de um ataque israelense apenas dias após ser nomeado, revelando a fragilidade da liderança militar iraniana em um contexto de intensificação de conflitos. Sua morte exacerba o vácuo de comando nas Forças Armadas do Irã em um momento crítico de tensão com Israel.

General Ali Shadmani, novo comandante da Base Central Khatam al-Anbiya, foi morto em um ataque israelense apenas quatro dias após assumir o cargo, conforme informado pelas Forças Armadas de Israel.

Shadmani era o mais alto comandante militar iraniano e próximo do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei. Sua nomeação ocorreu após a morte de seu antecessor, Gholamani Rashid, em ofensiva israelense na semana anterior.

A nota de nomeação destacava sua “competência e valiosa experiência”, visando a continuidade na “formulação e condução estratégica” em resposta às ameaças externas.

Após a nomeação, Shadmani afirmou que as operações contra Israel seriam “mais amplas e devastadoras”, preparando forças armadas para uma escalada com Tel Aviv.

Shadmani, de longa trajetória militar, ocupou posições chave no Exército e na Guarda Revolucionária desde 1979, destacando-se em operações nas áreas de conflito e fronteiras.

Natural de Hamadã, abandonou seus estudos para se juntar ao movimento revolucionário, enfrentando oponentes no Curdistão. Teve experiências marcantes durante confrontos decisivos na década de 1980 e participou de várias frentes durante a guerra Irã-Iraque.

Em janeiro, foi informado sobre a identificação do corpo de seu irmão, desaparecido na Guerra Irã-Iraque, após 41 anos de busca.

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