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Quem é o general Mário Fernandes, que assumiu autoria de plano para matar Moraes, Lula e Alckmin

Mário Fernandes, general da reserva e ex-secretário do governo Bolsonaro, admite ser autor do Plano Punhal Verde e Amarelo em interrogatório. Réu em investigação por tentativa de sequestro e homicídio de autoridades, ele se arrepende de suas ideias extremistas.

Mário Fernandes, general da reserva e ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL), é réu em um caso de golpe de Estado.

Considerado um dos líderes mais radicais da trama pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Fernandes está acusado de planejar o sequestro ou homicídio do ministro Alexandre de Moraes, do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB).

No interrogatório da Primeira Turma do STF, em 24 de agosto, ele admitiu a autoria do Plano Punhal Verde e Amarelo. Fernandes alegou que era apenas um pensamento isolado e se arrependeu do que pensou.

Durante o governo Bolsonaro, foi assessor do ministro da Saúde Eduardo Pazuello, além de ter chefiado a ________________________.

Antes, integrou a alta cúpula do Exército, promovido a general de brigada em 2016. De acordo com a denúncia, era responsável por coordenar ações violentas contra autoridades públicas.

O plano previa a execução de Moraes, Lula e Alckmin em dezembro de 2022. Fernandes também foi envolvido nas movimentações do dia 8 de janeiro.

Ele está preso preventivamente desde 19 de novembro do ano passado, após a PF encontrar mensagens incitando ações antidemocráticas.

Fernandes disse que imprimiu o plano para leitura, mas logo rasgou o documento e não o compartilhava com ninguém.

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