HOME FEEDBACK

Quem é o americano-brasileiro que fundou a Azul e não para de criar companhias aéreas

David Neeleman, fundador da Azul, enfrenta um novo desafio com o pedido de recuperação judicial da companhia nos EUA, enquanto continua a investir em inovações no setor aéreo. A possibilidade de perder o controle acionário da Azul não o afasta do Brasil e de suas novas empreitadas, como a Breeze Airways.

David Neeleman, fundador da Azul, acredita no setor aéreo, apesar de sua reestruturação de dívidas nos EUA.

Ele já enfrentou dificuldades, mas continua a criar companhias, como a Breeze Airways, sua quinta empresa, fundada em 2021.

Estratégia: evitar a disputa com grandes companhias, oferecer serviços distintos e manter custos baixos.

Na Breeze, ele implementa inovações e se envolve na operação, disponibilizando seu celular para 600 pilotos com o intuito de reter talentos.

A participação de Neeleman na Azul após a recuperação judicial, que inclui credores como United e American Airlines, é incerta. Existe possibilidade de a Azul se tornar uma corporation.

Se perder o controle acionário, não será novo para ele: Neeleman já fundou a JetBlue, WestJet e outras.

Com dupla cidadania, David nasceu no Brasil e seguiu os passos do pai como missionário. Começou sua carreira vendendo pacotes de viagens e fundou a Morris Air, vendida por US$ 129 milhões.

Após experiências na Southwest e JetBlue, fundou a Azul em 2008, apostando em uma rede regional com aeronaves da Embraer.

Em 2023, a Azul teve uma receita líquida de R$ 5,4 bilhões e transportou 10,4 milhões de passageiros.

Enquanto isso, a Breeze segue oferecendo opções de voos diretos em aeroportos secundários nos EUA, focando em acessibilidade e praticidade.

Neeleman destaca que o setor aéreo é desafiador, mas ele não desiste de seu sonho. "Há muito mais pessoas que perderam dinheiro neste negócio do que ganharam", afirma.

Leia mais em estadao