Queixas por alergia à Colgate Total Clean Mint disparam; veja quando é possível pedir reembolso
ANVISA suspende vendas da pasta de dente Colgate Total Clean Mint após aumento exponencial de reações alérgicas. Consumidores afetados podem solicitar reembolso e reparação judicial por danos.
Reclamações sobre Colgate Total Clean Mint aumentam: o número de registros de reações adversas saltou de 13 em março para mais de 1.200 até maio, levando a Anvisa a suspender as vendas até agosto.
Os sintomas relatados incluem ardência, afta, inchaço nos lábios e dificuldade para falar ou engolir.
O Procon-SP orienta que consumidores afetados busquem reembolso, apresentando laudos médicos que comprovam a ligação entre reações e o uso do produto. As queixas podem ser registradas no site do Procon ou na Justiça.
Eventuais pedidos de danos morais devem ser feitos judicialmente. O advogado Gabriel Ibraci ressalta que o consumidor possui direitos se não houver alerta sobre potenciais alergias.
A Colgate, que defende a segurança do seu produto, já analisou os relatos e afirma estar em colaboração com a Anvisa. Eles afirmam que o Clean Mint é resultado de mais de uma década de pesquisa.
Consumidores relatam reações adversas também em outras versões da linha Colgate Total, como Carvão Ativado e Whitening.
Relatos incluem casos de lesões na gengiva e alergias que desaparecem ao suspender o uso dos dentifrícios. A Colgate reconhece que algumas pessoas podem ter reações, mas enfatiza a segurança de seus ingredientes.
A Anvisa investiga a origem das reações, sugerindo que não é apenas o fluoreto de estanho, mas também outros ingredientes que podem causar alergias.
A dermatologista Keri Chaney aponta que esses casos são raros, mas subnotificados. A alergia pode se manifestar em pessoas com pele sensível, e recomenda-se a troca do dentifrício por um com fluoreto de sódio.
Segundo o CFO, o fluoreto de estanho é seguro e utilizado há mais de 30 anos. Ele sugere que casos adversos devem ser investigados pelas autoridades competentes.