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Queda nos lucros e recessão próxima: executivos dos EUA traçam cenários após tarifaço

Executivos de grandes bancos expressam preocupação com a volatilidade do mercado e sua relação com a guerra comercial. A expectativa é de uma desaceleração econômica nos EUA, refletida na redução das projeções de lucros corporativos.

Expectativa de resultados negativos para o primeiro trimestre de 2025 (1T25) das empresas americanas, com foco nas falas de executivos mais do que nos números.

Executivos de grandes bancos, como o CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, esperam que os lucros corporativos caiam devido à incerteza da guerra comercial. Mencionou que análises reduziram as estimativas de lucros do S&P 500 em 5% e prevê uma queda ainda maior.

O CEO do Wells Fargo, Charlie Scharf, alertou sobre o impacto das tarifas de importação na economia dos EUA, ressaltando a expectativa de volatilidade e um crescimento mais lento em 2025.

O Morgan Stanley reportou um lucro de US$ 4,3 bilhões, superando expectativas, e aumento de 45% na receita de ações. A instabilidade do mercado foi atribuída à nova política comercial e a introdução de IA pela chinesa DeepSeek.

A diretora financeira do Morgan Stanley, Sharon Yeshaya, indicou aumento na atividade de trading devido à volatilidade, mas afirmou que não há sinais de disfunção no mercado.

O CEO da BlackRock, Larry Fink, apontou para uma possível recessão e criticou as tarifas comerciais do governo Trump, preocupando-se com o impacto negativo nas economias familiares.

Fink também previu oportunidades em inteligência artificial e infraestrutura, indicando uma futura alocação de recursos na Europa.

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