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Quase deu 'match': veja como Trump avançou num acordo com o TikTok e travou tudo com sanha tarifária

Governo dos EUA e a ByteDance tentam encontrar uma solução para a situação do TikTok, mas as tarifas impostas por Trump complicaram as negociações. Com a China resistente a permitir mudanças na estrutura da empresa, o futuro do aplicativo permanece incerto.

Governo Trump busca salvar o TikTok nos EUA: Na última quarta-feira, o governo Trump acreditava ter um plano para preservar o TikTok, com uma nova estrutura societária envolvendo a ByteDance e investidores americanos, para atender a leis de segurança nacional.

A ByteDance informou que Pequim estava confortável com a nova estrutura, que permitiria aos novos investidores deter 50% do TikTok nos EUA, reduzindo a participação chinesa para menos de 20%. Porém, na manhã de quinta, tarifas anunciadas por Trump levavam o governo chinês a recuar sobre o acordo.

Trump prorrogou o prazo para um acordo, que agora se estende até meados de junho, destacando a complexidade da disputa geopolítica. O TikTok se tornou um "ratinho" nas tensões entre os dois países.

Busca por investidores: O governo e a ByteDance estão buscando investidores americanos para diluir a participação chinesa, com interessados como Blackstone e Andreessen Horowitz. Há um rascunho de acordo que prevê 50% para novos investidores, 30% para os atuais e menos de 20% para os proprietários chineses.

Imprevisibilidade nas negociações: A situação se complica pela guerra comercial em escalada. A China iniciou tarifas de retaliação, enquanto Trump considera usar tarifas como alavanca nas negociações. ByteDance admitiu que está em conversas, mas ressaltou que qualquer decisão depende das legislações locais.

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