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Quase 90% dos comerciantes esperam manter ou aumentar as vendas com cartões em 2025

A regulamentação do pix parcelado pelo Banco Central busca impulsionar seu uso no varejo, enquanto o cartão de crédito se mantém como principal meio de pagamento. Expectativas otimistas de crescimento nas transações de cartões refletem a resiliência e a adaptação do setor frente às inovações financeiras.

Banco Central regulamenta o pix parcelado, a partir de setembro, permitindo compras a crédito. A medida visa aumentar o uso do pix no varejo para itens de maior valor, mas o cartão de crédito ainda prevalece.

Segundo pesquisa da Núclea, 88% dos comerciantes planejam manter ou aumentar vendas por cartões até 2025. Isso se deve à bancarização dos brasileiros e à segurança dos pagamentos.

Expectativas apontam um crescimento de 10% nas transações com cartões, sendo que o mercado deve ultrapassar R$ 4 trilhões em 2024, com 45% das famílias utilizando esse meio de pagamento.

A Núclea ressalta que a antecipação de recebíveis é uma oportunidade válida, crescendo a 28,8% anualmente. Essa modalidade permite que PME's recebam adiantado o valor de vendas a prazo, apesar de taxas.

O Banco Central também está desenvolvendo o pix em garantia, que pode permitir que recebíveis de pix sejam usados como garantia em operações de crédito, esperado para 2026. A alta do Selic pode limitar o crédito, tornando a antecipação uma solução viável.

Além disso, 42% das compras em 2024 foram parceladas, o que favorece operações futuras de antecipação de recebíveis, como aponta Sancassani.

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