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Quase 70% da população mora em ruas sem rampa para cadeirantes

Censo Demográfico 2022 revela que 68,8% da população brasileira vive em ruas sem acessibilidade para cadeirantes. Apesar do percentual elevado, houve uma melhoria em relação a 2010, quando 95,2% das pessoas residiam em vias sem rampas.

Levantamento do IBGE revela que 68,8% da população brasileira vive em ruas sem rampas de acesso para cadeirantes, totalizando 119,9 milhões de pessoas. Este dado é do “Censo Demográfico 2022”, divulgado em 17 de abril de 2025.

Em 2010, 95,2% da população estava em vias sem acessibilidade, ou seja, 146,3 milhões de brasileiros.

Mato Grosso do Sul possui a maior proporção de moradores em ruas com rampas, 41,1%, seguido por Paraná (37,3%) e Distrito Federal (30,4%). O Amazonas tem o menor percentual, 5,6%.

Dos entrevistados, 84% habitam ruas com calçada. Aumentou de 66,4% em 2010 para 146,6 milhões em 2022. Distrito Federal destaca-se com 92,9% de calçadas, seguido de Goiás (92,6%) e São Paulo (91,6%).

32,8 milhões moram em ruas calçadas livres de obstáculos, representando 18,8% da pesquisa. Os menores índices estão no Maranhão (4,7%) e Piauí (4,9%).

Quanto à sinalização para bicicletas, somente 3,3 milhões residem em vias sinalizadas, apenas 1,9% da população. O Santa Catarina é o estado com maior percentual (5,2%).

90,8% dos brasileiros vive em ruas adequadas para caminhões ou ônibus. 10,5 milhões moram em vias que suportam apenas veículos leves.

Os pontos de ônibus ou vans estão presentes em apenas 15,3 milhões de ruas, totalizando 8,8% da população. Estados do Sul e Sudeste apresentam maiores proporções, como Rio Grande do Sul (14,5%).

Além disso, 66% da população reside em ruas arborizadas, com Campo Grande sendo a mais arborizada (91,4%). Salvador apresenta o menor índice (34,1%).

Dados demográficos mostram que aqueles que se identificam como amarelas vivem em ruas com melhor infraestrutura, enquanto a população indígena e preta apresenta menores percentuais em diversos quesitos.

O IBGE ressalta a importância da infraestrutura urbana para a qualidade de vida, refletindo no bem-estar e na mobilidade da população.

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