Quaquá desiste de concorrer à presidência do PT e corrida terá quatro candidatos
Washington Quaquá desiste da candidatura à presidência do PT em favor da unidade da corrente CNB. Ele se concentra agora nas eleições internas do partido no Rio de Janeiro, onde apoia a candidatura do filho para o diretório estadual.
Washington Quaquá, prefeito de Maricá (RJ) e vice-presidente nacional do PT, desistiu de disputar a presidência nacional do partido. A decisão foi confirmada nesta segunda-feira, último dia para registro de chapas no Processo de Eleições Diretas (PED).
A saída de Quaquá reduz a lista de concorrentes para quatro. A decisão foi comunicada após reunião com Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais e ex-presidente do PT. A permanência de Quaquá na vice-presidência foi incorporada nas negociações.
Quaquá optou pela unidade da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que agora apoia Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara (SP) e favorito na disputa. "O comando da CNB buscou a unidade em torno da candidatura de Edinho", declarou Quaquá.
Além de Edinho Silva, outros candidatos incluem Rui Falcão (SP), Valter Pomar e Romênio Pereira.
O primeiro turno do PED será em 6 de julho, com candidatos recebendo apoio financeiro para apresentar propostas.
Quaquá focará nas eleições internas do PT no Rio de Janeiro, apoiando seu filho, Diego Zeidan, na disputa pelo diretório estadual, e Alberes Lima no municipal.
Controvérsias surgem, incluindo acusações de "pragmatismo excessivo" em relação às pautas da esquerda. Tensão aumentou após Quaquá defender irmãos investigados na assassinato de Marielle Franco, gerando forte reação interna.
Quaquá também gera desconforto na bancada federal do PT, mantendo-se em grupo de WhatsApp, o que é visto como quebra de protocolo.