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Quanto rende R$ 1 mil em Tesouro Direto, CDB e poupança com a Selic mantida em 15%

Com a manutenção da Selic em 15%, brasileiros enfrentam financiamentos caros, mas recebem atrativos retornos na renda fixa. Economistas projetam estabilidade da taxa até 2025, impulsionando o rendimento de papéis que acompanham o CDI.

Copom mantém Selic a 15% ao ano

Nesta quarta-feira (30), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, encerrando um ciclo de sete aumentos consecutivos. Este é o maior nível desde 2006.

Essa decisão tem impactos diretos na vida financeira dos brasileiros:

  • Os financiamentos e empréstimos permanecem caros.
  • A renda fixa se torna mais atrativa.

A manutenção da taxa alta beneficia papéis de renda fixa, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e títulos do Tesouro Direto. A caderneta de poupança também é afetada, limitando seu rendimento a 0,5% ao mês quando a Selic está acima de 8,5%.

Expectativas de juros

Economistas projetam que a Selic permaneça em 15% até 2025 e diminua para 12,50% até 2026. Papéis conservadores devem oferecer mais retorno do que os prefixados neste período.

Atualmente, os títulos do Tesouro Direto estão com taxas elevadas: perto de 7% mais a inflação para os que acompanham a inflação e 14% ao ano para os prefixados.

O planejador financeiro Rafael Haddad afirma que a renda fixa é favorecida, especialmente os papéis vinculados ao CDI e à Selic.

Simulações de Rendimento

Ao aplicar R$ 1 mil, os retornos após um ano seriam:

  • Tesouro Selic: R$ 1.121 (com IR)
  • CDB (100% do CDI): R$ 1.123 (com IR)
  • LCA ou LCI (85% do CDI): R$ 1.127 (isenta de IR)
  • Tesouro Prefixado: R$ 1.113 (com IR)
  • Tesouro IPCA+: R$ 1.092 (com IR)
  • Poupança: R$ 1.084

Com o tempo, a poupança se torna menos vantajosa em relação a outros investimentos.

Atenção ao emissor

Os papéis emitidos por bancos, como CDBs, LCAs e LCIs, apresentam riscos associados à saúde financeira da instituição. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) cobre até R$ 250 mil por banco em caso de inadimplência, mas pode levar tempo para o ressarcimento.

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