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Qual será o preço do pôquer tarifário de EUA e China para a bolsa brasileira?

Ibovespa registra recuperação após anúncio de tarifas reduzidas pelos EUA, mas incertezas permanecem no mercado. Economistas alertam que as consequências da guerra comercial ainda podem impactar negativamente a economia brasileira.

Estados Unidos e China intensificam a guerra tarifária, afetando economias globais.

O mercado brasileiro, representado pelo Ibovespa, caiu 5,5% desde o inicio da disputa, mas nesta quarta (9), reagiu, subindo 3,12% para 127.796 pontos.

A recuperação foi impulsionada pelos grandes nomes do mercado: Vale (+5,4%) e Petrobras (+4%). A volatilidade trouxe liquidez, com um giro de R$ 27,6 bilhões, acima da média de R$ 16,4 bilhões dos últimos 12 meses.

O presidente dos EUA, Donald Trump, reduziu as tarifas para 10% para a maioria dos países, exceto para a China, que continua com tarifas de até 125%.

Após a venda de títulos do Tesouro americano por investidores (possivelmente do Japão), o dólar recuou 2,54%, fechando a R$ 5,84.

Embora a queda das tarifas traga alívio, as taxas das Treasuries continuam altas. O economista André Valério alerta para a insegurança do mercado e os riscos para a economia brasileira, especialmente pela dependência da China e a diminuição na demanda por commodities.

O cenário continua incerto, e todas as atenções agora se voltam para as possíveis reações da China diante das novas políticas tarifárias.

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