Qual petrolífera tem maior queda na Bolsa?
A guerra comercial entre EUA e China impacta as ações das petrolíferas, que registram perdas expressivas desde o início do mês. A Opep revisou para baixo sua previsão de crescimento da demanda global de petróleo, refletindo a pressão inflacionária e incertezas econômicas.
Ações de petrolíferas enfrentam volatilidade após tarifas de Trump
As ações das companhias petrolíferas, com mais de 15% de participação no Ibovespa, foram negativamente impactadas pelo tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump. Desde 2 de abril, os papéis tiveram alta volatilidade devido às novas medidas e recuos.
A guerra comercial entre EUA e China gera incertezas econômicas e afeta o preço do petróleo, resultando em uma queda das cotações. Em abril, a commodity começou a US$ 75, caiu para perto de US$ 60 e recuperou para US$ 65 no dia 14.
A Opep cortou a previsão de crescimento da demanda global de petróleo em 150 mil barris por dia, em resposta às tarifas comerciais dos EUA.
Com as flexibilizações feitas por Trump, houve um leve movimento de recuperação, mas as ações das petrolíferas permanecem em campo negativo desde o início do mês.
Desempenho das ações:
- Brava (BRAV3): -24%
- PetroReconcavo: -18,29%
- Petrobras (PETR3): -16,73%
- Petrobras (PETR4): -14,70%
- PetroRio (PRIO3): -14,55%
No acumulado de 2025 até 14/04:
- Brava (BRAV3): -26,74%
- PetroReconvavo: -16,22%
- PetroRio: -15,77%
- Petrobras (PETR3): -13,75%
- Petrobras (PETR4): -12,32%
O cenário econômico continua incerto, e é importante monitorar as movimentações do mercado. A ferramenta Análise Gráfica do Valor One ajuda investidores a acompanhar os desempenhos das ações.