Qual o objetivo final de Israel com ataque ao Irã?
Intensificação do conflito entre Israel e Irã levanta preocupações sobre as reais intenções de Netanyahu, que pode vislumbrar uma mudança de regime em Teerã. Análises indicam que, enquanto Israel busca neutralizar a ameaça nuclear, o objetivo maior pode ser enfraquecer permanentemente o controle do governo iraniano.
Resumo dos Conflitos Entre Irã e Israel:
Na sexta-feira (13/6), Israel lançou um ataque sem precedentes contra o Irã. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convidou os iranianos a se levantarem contra o "regime maligno". Ele afirmou que as operações militares israelenses visam abrir caminho para a liberdade.
Com a escalada do conflito, há perguntas sobre os verdadeiros objetivos de Israel: acabar com a ameaça nuclear, interromper novas negociações entre EUA e Irã ou até desestabilizar o regime iraniano.
- A carreira de Netanyahu é marcada por alertas sobre a ameaça do Irã.
- A AIEA criticou os ataques, considerando-os ilegais.
- Relatórios afirmam que Israel visava destruir um programa nuclear em expansão.
Israel atacou diversas instalações nucleares, incluindo Natanz, Isfahan e Fordow, causando danos significativos. O Irã respondeu com retaliações, e o número de vítimas civis aumentou.
Há especulações sobre um possível bloqueio de negociações de paz, com análises sugerindo que Israel atacou no momento para inviabilizar um acordo nuclear com os EUA. O presidente Donald Trump, inicialmente contrário aos ataques, demonstrou apoio posteriormente.
Internamente, o clima no Irã é de tensão, com um povo que já enfrenta crises internas e sanções. Analistas acreditam que a percepção pública sobre os ataques pode não resultar em apoio ao governo.
Netanyahu declarou que Israel atacará todos os alvos do regime iraniano, levantando a questão de um potencial colapso do regime clerical. No entanto, a inteligência israelense considera prematuro prever sua queda.
Os resultados deste confronto dependem fortemente da resposta e participação dos EUA nas negociações. "Somente os EUA podem levar isso a um ponto final", afirma Daniel Levy, ex-assessor do governo israelense.